quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CENTRAL DE CONCILIAÇÃO E PROCURADORIA DO RECIFE RESGATARAM R$ 6 MILHÕES EM ACORDOS


Do site da Prefeitura do Recife


A Central de Conciliação da Capital e a Procuradoria da Fazendo do Recife conseguiram resgatar R$ 6.127.889,85 em dividas de contribuintes com impostos nas três semanas de mutirão de audiências entre os dias 10 e 28 de janeiro. O percentual de conciliação foi de 95,06%, considerando que houve acordo em 231 das 243 audiências realizadas. Parcelamento do débito em 96 vezes e descontos no valor da multa e dos juros nos pagamentos à vista foram as vantagens oferecidas pela Prefeitura do Recife para os inadimplentes.

“O mutirão foi uma experiência bem-sucedida. Além de atender aos contribuintes convocados, também recebemos as pessoas que nos procuraram após o início do evento. Muitas delas não respondiam processos, mas já queriam negociar seus débitos com o Município, aproveitando as condições do mutirão. Enviei à Coordenação das Centrais a proposta de criação de um núcleo permanente para lidar com esse tipo de caso na Central de Conciliação do Recife”, adianta o juiz João Alberto Siqueira, que é o responsável pela unidade localizada no 5º andar do Fórum Rodolfo Aureliano.

Durante o evento, o movimento de contribuintes interessados em quitar seus débitos também aumentou na sede da Procuradoria da Fazenda, na Rua do Imperador, nº 511. “As negociações realizadas na Central de Conciliação e na Procuradoria proporcionaram o resgate de R$ 6.127.889,85 em dívidas ativas devido à inadimplência tributária. Esse valor já supera a arrecadação de janeiro de 2010. Estamos muito satisfeitos com a conciliação e aprovamos a ideia de um núcleo permanente na Central”, informa a diretora da Procuradoria, Noélia Brito. Ao todo, 15 procuradores participaram do mutirão.

Inicialmente, foram convocados apenas 500 contribuintes que já respondiam processo judicial pelo não-pagamento de impostos. O critério da Procuradoria foi escolher pessoas físicas e jurídicas com dívidas com valor igual e superior a R$ 5 mil, mais de um executivo fiscal tramitando na Justiça e que já haviam demonstrado o desejo de quitar os débitos em condições mais favoráveis. O valor total devido estava estimado em R$ 26 milhões.

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